quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

"So I'm breaking the habit. I'm breaking the habit. Tonight"


Noite estranha. Sem dúvida alguma, estranha.

Não sou atleta, não penso em ser, estou muito longe disso. Porém, em certas ocasiões, sinto uma vontade súbita de fazer todos os exercícios físicos que nunca faço, levantar todos os pesos que não levanto, correr e caminhar vários quilômetros .

Então, hoje foi um desses dias: “Oh, dia, oh”. Estava em casa, fazendo praticamente nada + nada², e fui tomada por uma dessas repentinas vontades. Olhei para minha mãe com aquele ar de super disposição e disse: “Mãe, eu vou caminhar!”. Em seguida, coloquei o meu uniformezinho padrão de dias de “repentes”. Com os tênis nos pés, disse: “to indo, mãe.”
Desci as escadas do prédio com a maior determinação. Conversei dois minutos com o zelador. Me alonguei. Olhei para o relógio e pensei: “Hoje vou caminhar uma hora e meia.” Uma e meia é muito , tah?!
Fui caminhando até o final da pista. Tive que passar para a pista do outro quarteirão por um chão cheio de sapos coaxando. Até aí tudo bem...
Caminhei acelerando os passos. Chegou lá do outro lado do quarteirão, comecei a sentir os primeiros pinguinhos de chuva. Tudo bem também, até gosto de sentir uma chuvinha de leve.

Quando estava passando para o outro quarteirão; Jesus, veio um pássaro grandão fazendo um vôo rasante. Tão rasante que tive que abaixar-me para não colidir com a ave.

Respirei fundo. Com muito medo continuei a caminhada. Cheguei perto de um poste de luz onde dois morcegos pareciam brincar de “pira pega a Kely”. Putz... Me dei mal e abaixei. Já até estava com vergonha do pessoal que andava pela rua no mesmo horário que eu. Comecei a correr. Mas, como sou, confesso, sedentária, comecei a ficar cansada antes de chegar ao meu prédio, porém não desisti da corrida, principalmente porque tinha uma mulher correndo desde a hora que desci. Fiquei com vergonha da minha fraqueza e continuei correndo. Se eu tivesse um espelho ali, com certeza eu poderia ver o reflexo de uma cara totalmente desesperada. Já estava azul de tanto correr. Parecia que o prédio tinha ficado mais distante. Eu já estava me curvando. Contudo, sou insistente. E, para gabar-me mais uma pouquinho pra mulher que corria ao meu lado, pulei da pista pra calçada. Foi um pulo atlético.Quase acabo ali mesmo, mas mantive a postura. Já embaixo do prédio, sentei na pedra grandona que tem lá e pensei: “Agora eu vou pro além.”

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Fringe!


Bom, faz tempo que não posto uma coisa própria. Então, vou escrever um pouquinho a respeito do meu cabelo.

Meu cabelo não é muito meu amigo, não. Quando eu acordo eu não o penteio. Passo só os dedos no próprio e o dia começa.

Semana passada, eu quis inovar(?!?). Antes de ir pro aniversário de uma colega, peguei uma tesourinha de unhas (daquela que é ponta curva), e resolvi cortar a minha franja igual a da Katy Perry (ultimamente, tenho ouvido muito as músicas da Katy Perry. Deve ter sido influência). Mas, o negócio é que ficou uma franja doida.

Alguns amigos disseram que fiz uma bom trabalho... verdade ou mentira? Ok!
Com o cabelo seco, sem escova, sem chapinha, sem nada fica parecido com o cabelo da garota que interpreta a Marina ou Mariana em Malhação. Com o cabelo chapado fica um pouquinho parecido com do da Katy. Enfim, o que eu poderia esperar como resultado, depois de cortar minha franja com uma tesourinha de unha ponta curva?

Sempre usei franja. Desde um ano de idade. Ela estava crescendo e senti saudades. Bom, é isso..

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Todas as pessoas são especiais. Devemos dá o tempo necessário para que elas mostrem isso pra gente.


O VASO DA VELHA CHINESA…
"Uma anciã chinesa tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava às costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhadado rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio. Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, ao conseguir fazer só metade daquilo que deveria fazer. Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse àvelhinha: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa...' A velhinha sorriu: 'Reparaste nas lindas flores que há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E, todos os dias,enquanto voltávamos do rio, tu regava-las. Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.' Cada um de nós tem o seu defeito próprio, mas é o defeito que cada umde nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é, e descobrir o que há de bom nele! Portanto, meu 'defeituoso' amigo/a, desejo que te lembres de regar as flores do teu lado do caminho!"